domingo, maio 15, 2011

Juarez avança pela Itália

Roma 05/05 a 09/05:



Assisi 10/05 a 12/05:



Firenze 13/05 a 15/05:

quarta-feira, maio 14, 2008

Reativando o blog

Bem, eu decidi reativar o blog.
Como não consigo escolher entre as coisas mais interessantes sobre a minha pessoa para transcrever neste espaço, decidi mostrar as imagens da feira da semana passada.
Primeiro o orgulhoso "pai da criança" exibindo o seu rebento. Depois a galera do mal.


Mais fotos:
Aqui o stand da Moreflex visto de ambos os lados. (detalhe para o bar)



Infelizmente não tenho as fotos da mulher samambaia para postar.


quinta-feira, outubro 06, 2005

Vídeos, músicas, livros, software e outros afanamentos de propriedade intelectual

Nos últimos dias Deus tem me confrontado com um fato muito comum em nossas vidas marcadas pela tecnologia e pelo consumismo. A pirataria é tão comum entre os crentes que já não é motivo de confronto moral pela contra-cultura que o cristianismo prega.
Este fato me envolve diretamente pois trabalho com tecnologia e neste meio a pirataria é tão comum e aceita sem restrição alguma.
Ninguém parece ter problema algum em copiar um sofware para um amigo ou colega, compartilhar algumas músicas e mais recentemente com a banda larga, baixar uns filmes para assistir no computador.
Parece que quem não tem computador aparentemente está livre desse problema. Mas também não é difícil de achar algum disco de música pirata mais barato para comprar, pedir para alguém gravar algum disco ou comprar um produto "ching-ling" "importabandeado" ou até aquele xerox necessário para sua formação profissional. Ah! Não dá para esquecer dos impostos.
Será que esta postura é condizente com o que confesso nos grupos que participo, nos cultos e nas conversas que tenho a respeito do evangelho e da cruz de Cristo? Por que eu como crente tenho esta postura? Onde ela contraria a prosposta de honestidade que Deus tem para minha vida? Se sei que é errado, por que não paro com isso?
Essas são algumas das perguntas que tem sido postas na minha cabeça por Jesus, o humilde.
A primeira questão a ser respondida acredito que seja se isso é errado. Se isso é verdade, então devo estar lesando alguém que pode ser, eu, uma outra pessoa, uma instituição ou mesmo a Deus.
Perceba que em todos os sofwares, discos, filmes sempre vem uma informação de "Marca Registrada" ou "Copyright". Não é difícil perceber que isso se trata de alguém reclamando algum direito. Eu nunca precisei esforço para descobrir isso nem creio que alguma vez você tenha feito.
Geralmente alguma empresa diz que fez aquele material que você tem em mãos é de propriedade dela e ela cede a exibição daquele conteúdo para você ver, assistir, ouvir ou usar conforme o propósito dele. Porém ela se atribui como proprietária daquele conteúdo produzido. Você tem apenas a posse de uma das cópias do mesmo. Numa analogia, poderíamos dizer que você está alugando o material da mesma forma que aluga uma casa.
E se você copia esse conteúdo sem pagar o ônus está contrariando o que foi concedido a você. Numa redução aos dez mandamentos você está roubando daquela empresa. É simples. Eu sei e você sabe disso.
Mas não é facil concordar com isso. Essas coisas estão tão incrustradas no nosso cotidiano que não aceitamos assim facilmente. Tem que passar pela vontade depois que nossa mente descobre a verdade. Caso a minha vontade não queira ela domina minha mente estabelecendo um monte de doutrinas para que minha consciência fique em paz. Sim, invento desculpas para tentar justificar a qualquer custo o que quero fazer. Não é preciso muito esforço para que eu descubra um motivo para continuar com as minhas atitudes. Geralmente dou-me por vencido facilmente e continuo fazendo o que quero.
Gostaria de refletir um pouco nestas doutrinas que uso para sonegar meu dinheiro em favor da pirataria.
A primeira coisa que penso é que não concordo com o modelo exploratório que os donos do material me impõe. Com certeza as grandes empresas que são donos da maioria dos direitos autorais e que escravizam a criatividade e trabalho de pessoas aos seus interesses de aumentar os lucros indiscriminadamente não é justa nem misericordiosa. Nem visa o "bem da humanidade". Mas se eu realmente quisesse lutar contra esse modelo eu não consumiria o material. Compraria apenas o necessário, e o supérfluo adquiriria de outra pessoa provavelmente mais perto de mim, que eu pudesse ver e conviver. Mas esqueça, não estou interessado em defender o acesso mútuo e livre à informação. Na verdade não ligo a mínima para esse lance de comunismo, software livre, conteúdo aberto.
Se a marca da besta não está em meu braço ou testa, ela está em meu coração. O consumo é minha vida e eu vivo para consumir para minha necessidade de consumo vital! Eu quero ter, experimentar, ver e depois jogar fora. Mas para isso tenho que consumir, consumir. E isso me consome! Até o evangelho do nosso senhor e salvador Jesus Cristo é transformado em consumo através da onda Gospel. Até a Sagrada Bíblia tem direitos autorais (Não para o Mateus, Marcos ou Lucas mas sim para a Zondevan). Sim a NVI. Mas esse é outro assunto.
Eu também posso dizer que não concordo com a questão de direitos autorais, patentes e copyright. Que elas só servem para emperrar a criação e a ciência. Elas não garantem o progresso da humanidade. E são abusadas pela "lei do mais forte" fazendo com que aqueles que não tem força suficiente para produzir inovações estejam fora do páreo. E que me tiram a capacidade de pensar por ter nascido depois e me formado depois. Totalmente injusto. Porém J.C diz para mim que devo "dar a César o que é de César". Não tem escapatória. Ele também disse para não ajuntar tesouros que a traça do esquecimento corrói e a ferrugem da saciedade faz-me enjoar do que afanei.
Eu posso dizer também que os preços são muito altos e ninguém tem como pagar. Que os detentores dos direitos formam monopólios e aí estão agindo contra a própria lei a que estão submetidos. E que não são coibidos pois possuem poder político suficiente para impedir isso. Que fazem cartel para aumentar seus preços e ganhos. Bem que eu não preciso da maioria deles para viver, trabalhar e produzir. Que quero consumir por que quero. Boa resposta essa. Embora a maioria das pessoas seja oprimida pelos materials que são essenciais para o seu trabalho ou vida, a pirataria não se restringe a estes. Ah! Será o fim? Será que teremos que ser excluídos e não poderemos comprar mais nada, como no apocalipse? É possível isso?
Quando tudo mais falha uso a melhor estratégia de todas: apelo para a ignorância. Ignoro que tenho responsabilidade com isso. É triste, e envergonhador, mas eu já ignoro tanta coisa na minha vida que mais uma não vai me afundar: a miséria alheia, os forasteiros, os presos, os que passam fome... Não importa que isso conte na minha salvação. Já tenho a certeza dela. Com certeza não estou iludido. Ou estou?
Aliás preparem-se que meus trabalhos, incluindo este texto terão direito autoral. Não me venha com aquele versículo de que recebeu de graça e de graça deve dar. Afinal esses trabalhos não foram planejados para edificar ninguém, apenas para me dar dinheiro.
Se nesse ponto não sou sal nem luz, se não imito a Cristo, se isso me atrapalha a santificação acredito eu que não faz mal. Eu serei perdoado dos meus pecados se confessar para Jesus. Não é? Não é assim que funciona?
Depois de começar com as questões no início deste texto e ser mais irônico a medida que avanço ao final, retomo agora sem pretenção para confessar que meu coração não quer que eu apague as músicas piratas de meu computador. Mas minha consciência diz que devo.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Até tu, Juarez?

Nestes últimos dias venho ouvindo lamúrias a respeito de minha equidistante pessoa.
Alguns dos meus amigos vem exclamando em alta voz várias vezes alguns dos seus postulados:
  • Você está tão diferente!
  • Não é mais o mesmo!
  • Não te reconheço mais.
  • O que aconteceu contigo?
E até uns abusados:
  • Aí! Tommy! Tô mi achando, né?!
Não tenho como contestar tantas repetições da mesma percepção vinda de tão diferentes fontes.
Admito. Mudei. E para os presentes leitores de blog & cia, decidi expor as razões do que aconteceu a minha pessoa.
Quero dizer que não tenho culpa de tudo. Apenas isso "aconteceu" (com uma cara hipócrita de anjo inocente).
Veja você mesmo e tire suas conclusões: :-)

terça-feira, setembro 13, 2005

Embróglios escusos de Beethoven

Pessoas eu tenho uma denúncia para fazer a respeito do Beethoven.
Este indivíduo age sorrateiramente convencendo suas vítimas através de seus estratagemas maquiavélicos. Até agora ele passou incólume devido ao deslumbramento de suas vítimas. O método de ação deste elemento foi descoberto após analisar algumas pistas deixadas pelo mesmo. Normalmente muito cuidadoso esconde todas as formas de incriminá-lo. Porém obtive provas concretas e irrefutáveis.
Veja você mesmo ele arquitetando sua estratégia:
http://images1.fotopic.net/?iid=y5cvy0&noresize=1&nostamp=1
1) Beethoven planejando os meandros da operação...
Após escolhida a vítima o mesmo trata de aplicar o golpe:
http://images5.fotopic.net/?iid=y35u3q&noresize=1&nostamp=1
2)Beethoven deferindo uma das suas ...
Mas por uma fatalidade descobri toda a artimanha do sujeito:
http://images4.fotopic.net/?iid=y5bjq5&noresize=1&nostamp=1
3)Finalmente foi pego com a boca na botija...

Espero que as autoridades competentes tomem providência.

P.S: Parece que o referido está envolvido no escândalo da CPI do galardão...

segunda-feira, setembro 12, 2005

A volta do filho pródigo

(Leia-se também: guia para minhas principais chatices)

De vez em quando alguém me pergunta se não uso tal tecnologia para comunicar através da internet.
- Qual teu messenger?
- Me adiciona no Orkut?
- Lê meu blog(ui)?
Talvez você ache estranho alguém trabalhar com tecnologia de informação e não estar ligado (pela nuca como em matrix) na novidade da hora.
- Como você não tem?
- É! Parece que estou por fora. Mas você pode me mandar email, o meu email é...
Bem, tenho que confessar que /me não teve vontade de entrar nesse onda por muito tempo. Primeiro foi o celular. Sim, desde o mototijolão (199x) que meus amigos tem celular. E eu apenas a um ano comprei um modelo chinfrin. Sim, e já faz alguns anos que meus amigos que se namoraram por internet estão casados.
Depois veio o msn E agora o meu primeiro post(e) no meu próprio blog(ui). Ah! Mas o blog foi por acaso já que eu precisava ter um nick para postar um comentário no blog do lclaudio (ex-nescau). Daí deu vontade. Acho que não sou mais o mesmo.
E aposto que você não consegui ler até aqui. Talvez muito texto para seus olhos ávidos por outra informação. Insatisfeitos pela enrolação infindável de um sujeito pedante. Bem se você responder qualquer coisa do meu blog saberei.
Mas brincadeiras ácidas a parte, tudo isso tem um motivo. E acho que este motivo é um tanto quanto significativo.
Na verdade são dois motivos:
  • Medo do vício da escravidão virtual.
  • Espectativa de uma comunicação menos vulgar.
Para você entender o que isso significa, você precisa conhecer um pouco das minhas características e do meu passado internauta.
  • Veja algumas das coisas que eu prezo e do que não valorizo:
    1. Não gosto de vulgaridade. Não que eu seja refinado ou requintado, creio que não, pois acho importantes as coisas simples, virtudes e relações sinceras. Talvez refinamento fosse outra forma de vulgaridade. Mas não me atrae a "cultura de massa" onde tudo que é feito tem um valor limitado e precário.
    2. Procuro não propagar o que não concordo. De certa forma é uma defesa contra frustração. Mas isso reflete-se por exemplo na radicalidade de não adotar novas tecnologias. Isso também é chamado "ser do contra".
    3. Gosto de coisas originais. Isso é um defeito do meu pai. Sempre tem que ter uma brincadeira diferente. As coisas não podem ser produzidas em manada, sem ter sido pensada. Não dá para ser papagaio de pirata, repetindo tudo...
  • Meu histórico com a internet:
    Comecei a navegar e comunicar na internet na universidade, quando as tecnologias eram bem diferentes do que são hoje. Perdi muitas tardes no laboratório fuçando a internet. Perdi muito tempo "conversando" nos canais de IRC. Se me perguntar hoje, com quem conversei, o que conversei. Só lembro de:
    > oi!
    > de onde vc tc?

Eu era um ansioso carente que queria conversar com 522 pessoas ao mesmo tempo repetindo as duas frases acima. Inclusive engolindo as letras, pontuação, maiúsculas, digitação e sentido das frases que fazia. (viu como tudo tá corretamente digitado agora, isso é mais um sintoma). E até hoje algumas conversas continuam tão vazias quanto naquela época. Ou seja, tudo isso não mudou nada a minha vida. Não melhorou nada. Foi correr atrás do vento.
Além disso tenho o problema de ser hipnotizado pelo computador. Eu simplesmente não tenho noção de tempo. Até hoje (já é uma) tenho problema sério com isso. (Se quiserem saber por que assistam o filme "Sociedade dos poetas mortos").
Por isso eu evitava entrar na onda. Não queria ser apenas "outro tijolo no muro". Para mim isso parece uma preocupação existencial significante. Tem a ver com "quem eu sou".
Já a um tempo tenho conversado com J.C. a respeito disso. E ele tem dado o significado que eu sabia que não acharia correndo atrás de relacionamentos superficiais na .net. É correr atrás do vento...
Bem se você conseguiu ler até aqui. Você ganhou uma massagem para aliviar a tensão e o tédio de ler este post. Pode me cobrar.
E agora você sabe um bom pouco sobre meu lado cri-cri.